segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Homens X Mulheres = Trânsito


         Quem disse que são somente as mulheres as responsáveis pela maioria dos acidentes de trânsito nos dias de hoje, não tirando a responsabilidade de ambas as partes. Tanto homens quanto mulheres são capazes de errar enquanto dirigem, participando ativamente ou passivamente de acidentes.
         Na grande maioria os homens é que são os maiores causadores de acidentes, podem ser considerados imprudentes pois não medem esforços em fazer certas barbeiragens, como ingerir bebidas alcoólicas e depois pegar a direção, sem medir conseqüências em relação a acidentes. Parecem por muitas vezes não se preocuparem com as vidas que estão sob sua responsabilidade.
         No Brasil mais de 40.000 pessoas perdem a vida anualmente em acidentes de transito, porém acredita-se que estes números são maiores pois as estatísticas são falhas. Erro humano, em todo o mundo, é responsável por mais de 90 % dos acidentes registrados. Isso prova que, sim homens e mulheres são os responsáveis pela grande maioria dos acidentes de carro.

Quinta-feira, 4/08/2011 / DIÁRIO CATARINENSE


No volante, perigo constante!

            Essa mania brasileira de dizer que mulher no volante não sabe dirigir, já cansou. E alguém ai, por acaso sabe? Quem?! Tem certeza? Que atire a primeira pedra aquele que nunca infringiu uma regra de trânsito.
            Se as mulheres, como já foi decretado (pela lógica machista que povoa a cabeça de ambos os sexos) é péssima motorista, este tipo de raciocínio matemático nos leva a concluir que: se elas não sabem, são eles, então, os detentores do título de exímios condutores de veículos. Mas, neste caso, dois mais dois não são quatro.
            Tudo bem no principio do mundo motorizado a realidade era outra. Os homens eram, literalmente, os comandantes. Eles controlavam tudo e neste contexto de opressão, as mulheres não tinham nem vez, muito menos, voz e atitude. Era natural e humano serem mais inseguras em um ofício complexo como ter a direção nas mãos.
            Mas graças à insistência das feministas, os tempos são outros e não se justifica mais a repetição de frases e rimas metidas a engraçadinhas como “ mulher no volante, perigo constante”. O pior, é que de se repetirem, muitos acabam por concordar com elas, como se fosse por osmose. Não era à toa que o escritor Nelson Rodrigues, naqueles tempos ainda mais machistas, já pregava a burrice da humanidade.
            Se as mulheres levam a culpa pelo vai e vem enlouquecido dos carros nas caóticas cidades contemporâneas, os homens – coitadinhos – levam a fama sem deitar na cama, ou seja, são hiper gentis, delicados e ordenados no trânsito nosso de cada dia. Eles não discutem por vagas, por meio segundo a mais na sinaleira que acabou de abrir, muito menos criam caso com o motorista do lado que lhe cortou a frente, ou apenas fez uma ultrapassagem. Também não ficam com bronca do motorista atrás que dá sinal de luz para ele sair pela lateral, pois está devagar que seu seguidor, além de ignorarem, como gentlemen que são, qualquer grosseria alheia. Apelar para a pancadaria e até o exagero de matar, é um absurdo provavelmente inventado pela mídia, que volta e meia nos revela cenas deste calibre nos tristes noticiários diários.
            Sarcasmos à parte, as mulheres por serem ( nessas cabeças reducionistas, que repito: incluem ambos os sexos) más condutoras, estarão no lado oposto? Não, ao contrário! Segundo estatísticas facilmente encontradas através do Google e nos valores da seguradoras de carros – que são mais baixos para elas que para eles – apontam que a direção feminina é menos perigosa que a masculina. As mulheres, de modo geral, são mais cuidadosas e provocam menos acidentes.
            O inconformado de plantão pode até questionar que o número de infratoras aumentou nos últimos anos mas, para sua tristeza, podemos contra argumentar que é um aumento proporcional ao crescimento neste universo que gira em torno do automóvel.
            Não tem jeito, o mais honesto para todos nós, é assumirmos que “gente no volante, isto sim, é perigo constante”, ao invés de culparmos apenas uma parcela da sociedade por uma questão de gênero e não copentência.
            - Ouviram mulheres repetidoras deste mito? O recado é para todas vocês que sempre acreditaram neste conto da carochinha. Pensem bem: se lhes é permitido cuidar dos filhos, da casa e ainda do próprio emprego e renda da família, atividades, aliás, que depende direta e indiretamente do trânsito, por que fazer uso de um veículo na qualidade de condutoras, está além de suas capacidades?
            O Brasil é um dos países mais problemáticos do mundo quando o assunto são os acidentes de trânsito. E o grande xis da questão está na falta (e nunca no excesso) de educação, planejamento urbano, segurança e cidadania da população. Excessos, agora sim, temos de agressividade, autoconfiança, desorganização e pressa. Comportamentos facilmente atribuídos a todos os sexos, inclusive os transgêneros e afins.

domingo, 21 de agosto de 2011

Redes Sociais na Internet - Definições, Desafios e Oportunidades

        Um mundo aparte do que vivemos, será isso mesmo que queremos?! Essa pergunta pode por muitas vezes fazer parte dos pensamentos de vários pais, psicólogos e psicoterapeutas em relação ao uso da internet. Como todos nós sabemos esse meio de comunicação tem se tornado uma arma na mão das pessoas que não sabem usa-la de maneira correta, abrindo um caminho para grandes problemas na vida das pessoas.
         Para a palestrante Raquel Recuero a internet é mais que um meio de comunicação, ela nos mostra todas as possibilidade que o mundo lá fora pode trazer para os dias de hoje. As pessoas vivem em uma sociedade em rede onde o coletivo imaginário que emerge como um resultado da interseção das pessoas, perdeu se o contanto entre as pessoas, aqueles encontros entre amigos e tudo mais.
         Todos os sites de redes sociais, não são redes sociais , deve haver uma “apropriação” por nós. Um exemplo bem claro é o Orkut que perdeu a sua funcionalidade original, segundo o seu criador não era pra ter virado o que virou. Antes a funcionalidade do Orkut era conhecer pessoas ( e não ver quem tem mais amigos adicionados ), é impossível ser amigo de 2.000 pessoas, não se teria horas suficientes para isso, as comunidades eram para encontrar pessoas ( e não para servir de espelho do dono do Orkut).
         As redes sociais segundo Raquel são representações de grupos humanos onde existe os Laços Fortes e os Laços Fracos. Os Laços Fortes são com aquelas pessoas com as quais temos mais intimidade, amigos de verdade, e os Laços fracos são aqueles conhecidos.
         Quando se é colocado alguma coisa na internet temos que estar cientes de que essas informações serão vistas por milhares de pessoas, e em vários lugares do mundo, por isso deve se pensar muito bem no que soltar na rede para que não prejudique a ninguém. Todas as informações são recuperáveis, isso gera mudanças em todo o processo de comunicação e de difusão de informações.
         Milhões de pessoas interligadas por um único meio de comunicação, a Internet. Milhares de pessoas compartilhando da mesma idéia, em um mundo onde o irreal tornasse real.